quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

"Boleiros da Arquibancada" entrevista: Gustavo Endres

De Belo Horizonte.
Por João Vitor Cirilo e Matheus de Oliveira.

11/01/12 - Amigos do Boleiros da Arquibancada, vamos dando sequência ao nosso quadro de entrevistas. Novamente conversamos com um grande nome do esporte brasileiro. Agora, falamos com um atleta do voleibol. Consagrado dentre os melhores de sua posição, craque da seleção brasileira, Gustavo Endres tem longa carreira no esporte e atualmente joga pelo Cimed/Sky/Florianópolis, clube tradicional da Superliga.

No nosso breve bate-papo com Gustavo falamos um pouco sobre a carreira, sobre a atual edição da Superliga, sobre a geração vitoriosa de Bernardinho na Seleção Brasileira, sobre as duas escolas do esporte em que ele atuou e sobre o Vôlei num geral. Confira mais essa entrevista conosco. 





De onde é que surgiu a ideia de seguir carreira no Voleibol profissional?

Seguindo meus tios (Bruno e Marta), que disputavam o Municipal e Estadual no Rio Grande do Sul.


Uma pessoa fundamental na sua carreira e o porquê.

O técnico Gilmar Venturini, que sempre me incentivava pra seguir sempre melhorando ainda em Passo Fundo (1991 e 1992).

Afinal de contas, foi você que influenciou, ou forçou (risos) o Murilo a também seguir carreira?

Começamos praticamente a jogar, brincar juntos com os nossos tios e na escola.

Você e o Murilo são grandes jogadores. É diferente a sensação de jogar ao lado do seu irmão, ainda mais na Seleção Brasileira?

É a sensação de voltar no tempo quando brincávamos com o varal da mãe, mas em proporções um pouco maiores.


Gustavo e Murilo, pela Seleção Brasileira. 
(Foto: Maurício Val / VIPCOMM)
 
Até onde o estilo linha dura do Bernardinho foi fundamental nessa 
geração gloriosa da Seleção Brasileira Masculina?
Foi fundamental o estilo exigente dele e a nossa vontade de fazer de tudo 
para conquistar esses títulos.
 
E quando esse estilo pode atrapalhar um time?
Quando os atletas não aceitam esta filosofia em virtude de vaidades pessoais.
 
O que acha que foi fundamental para o avanço técnico que o vôlei 
brasileiro sofreu especialmente nas últimas duas décadas?
Muitos fatores. Títulos conquistados pela Seleção, novos patrocinadores, 
retorno de mídia, repatriamento dos jogadores... Enfim, vários fatores.
 
Você conhece bem duas das maiores escolas de voleibol no mundo. Quais as principais diferenças do vôlei no Brasil e na Itália?
Na Itália os ginásios são melhores, a organização é melhor, todas as equipes 
tem torcidas organizadas que fazem muito barulho, etc. Nós temos os 
melhores jogadores.
 
Gustavo, quando atuava pelo Sisley Treviso, clube da Itália. 
(Foto: Divulgação)
 
Um jogador de vôlei completo.
Andrea Giani.
 
Poderia fazer uma análise dessa Superliga 2011/2012? Os melhores 
elencos, os favoritos...
Favoritos são, no meu ver: Sesi e RJX melhores elencos. Cimed/Sky, 
Sada/Cruzeiro, Araçatuba (Vôlei Futuro), mesmo nível. Minas, Medley, Montes Claros, São Bernardo e Volta Redonda, azarões.
 
A chegada de patrocínios que ocupam até mesmo o nome dos clubes pode atrapalhar de alguma forma a identificação do torcedor?
É a melhor forma para os clubes crescerem...
 
Acredito que você já tenha alcançado muitos, ou todos os objetivos que 
um jogador de voleibol tem em mente no início de  carreira. Mas você 
ainda não tem uma Superliga no currículo. Só falta a Superliga numa 
carreira já consolidada como a sua ou tem mais pela frente?
Essa Superliga realmente é o meu maior objetivo.
 
Até quando pretende seguir jogando, Gustavo?
Não sei. Enquanto o corpo permitir.
 
E ao encerrar a carreira como jogador pretende continuar no mundo do 
vôlei?
Com certeza.
 
Como quase todo brasileiro, você também é um apreciador do futebol. E 
torcedor do Internacional, certo? O que você espera do Colorado em 2012?
O Tri da Libertadores e o Tetra do Brasileiro. Colorado sempre.
 

0 comentários :

Postar um comentário